Hooray!!! Essa edição de Environmental Science and Technology publicou um artigo de Rodrigo Capaz e colaboradores do nosso grupo do INMETRO e da UFMG. Nesse estudo eles voltam suas atenções para um tema fora dos interesses usuais do grupo e discutem a Terra Preta de Índio (Amazonian Dark Earths), um sistema de interesse para ciências de solo e climática.

O solo da floresta amazônica não é naturalmente adequado para o platio. Ele pode entretanto ser enriquecido através de técnicas milenares que geram carbono preto. Carbono preto é também interessante como um “ralo” de carbono — CO2 absorvido da atmosfera se torna biologicamente inativo (ou recalcitrante) nessa forma. Essa é uma forma reconhecida pelo protocolo de Kioto de reduzir a pegada de carbono.

Nesse trabalho, Rodrigo e colegas analizaram do ponto de vista de química quântica os modelos moleculares para essas moléculas grandes de carbono e a interação entre carbono, oxigênio e cálcio.